TAREFA 1 - 20 PONTOS
TAREFA 2 - 20 PONTOS
TAREFA 3 - 20 PONTOS
QUALITATIVO - 23 PONTOS
#TAREFA 1
Utilize os recursos abaixo e faça outras pesquisas para o estudo sobre o TRATADO DE TORDESILHAS, AS ENTRADAS E BANDEIRAS E O PAPEL DOS INDÍGENAS, AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS.
Cada grupo deve estudar por esses e outros matérias, incluindo o livro didático no capítulo 11. Individualmente será realizada uma sabatina com os temas.
Cada integrante do grupo irá responder oralmente uma pergunta. Cada pergunta vale 4 pontos e, como será uma para cada integrante, serão 5 perguntas para cada grupo. Total de 20 pontos
TEXTO
Duros de matar
Na
Bahia, a resistência dos tapuias fez o governo convocar bandeirantes paulistas
para uma guerra contra os indígenas.
Erivaldo Fagundes Neves: Erivaldo Fagundes
Neves é professor da Universidade Estadual de Feira de Santana e autor do livro
Estrutura fundiária e dinâmica mercantil: Alto sertão da Bahia, séculos XVIII e
XIX (Salvador: EdUFBA, 2005).
Mais de um
século depois do início da colonização, a presença portuguesa na Bahia
continuava restrita a uma faixa ao longo do litoral, com alguns avanços de no
máximo 60 quilômetros para o interior. A secura das caatingas dificultava a
ocupação dos sertões e forçava as expedições que por elas se aventurassem a
margear os rios. Isso quando a resistência dos povos indígenas, identificados
como tapuias, não impedia a marcha.
Com o tempo, além de atrapalhar os avanços pelo interior, os índios passaram a atacar povoações e fazendas no Recôncavo e no litoral sul. Na segunda metade do século XVII, os colonizadores lançaram-se em expedições de guerra contra os tapuias. As ofensivas desdobraram-se em várias frentes: do Orobó (1657-1659), de Aporá (1669-1673) e do São Francisco (1674-1679). Diante da forte resistência indígena, Francisco Barreto de Menezes, governador-geral do Brasil (1657-1663), recorreu aos paulistas, que afinal já eram experientes no combate aos índios. Contratados em uma expedição sob comando do capitão-mor Domingos Barbosa Calheiros, eles também fracassaram. Menezes determinou, então, uma ofensiva geral contra os indígenas: que se queimassem suas aldeias, degolassem os homens e escravizassem as mulheres e as crianças.
Os bandeirantes contratados para combater os índios palmilharam as margens do Paraguaçu e Jequiriçá, nas quais estabeleceram engenhos e fazendas, em sesmarias que lhes foram doadas como pagamento pelas matanças. O sertanista João Maciel Parente, por exemplo, recebeu uma sesmaria com seis léguas de extensão e a posse da vila de João Amaro, no atual município de Iaçu. Outros buscavam apenas encontrar minérios. Fixavam-se temporariamente, plantando roças para abastecer a tropa, e seguiam pelos “matos” (caatingas) sem deixar pistas.
As descobertas de ouro nos sertões da Bahia, no início do século XVIII, aceleraram o seu povoamento. O último bandeirante baiano, Joaquim Quaresma Delgado, percorreu, entre 1731 e 1734, caminhos que ligavam fazendas e minas nos sertões de Inhambupe, Itapicuru, de Contas, Pardo, Jequitinhonha, do São Francisco — desde as nascentes do Verde Grande à foz do Paramirim — e do Paraguaçu, em quase toda a sua extensão.
Curioso é que, nos compêndios iniciais de História do Brasil, as “bandeiras” sejam definidas como empreendimentos de bravos aventureiros paulistas. E as “entradas”, como expedições que partiam da Bahia ou de outras capitanias. A diferença é que, a estas, não se atribui a mesma bravura. Talvez porque a contratação de paulistas como matadores de índios na Bahia tenha sido fartamente exaltada por cronistas da época e dos séculos seguintes.
Com o tempo, além de atrapalhar os avanços pelo interior, os índios passaram a atacar povoações e fazendas no Recôncavo e no litoral sul. Na segunda metade do século XVII, os colonizadores lançaram-se em expedições de guerra contra os tapuias. As ofensivas desdobraram-se em várias frentes: do Orobó (1657-1659), de Aporá (1669-1673) e do São Francisco (1674-1679). Diante da forte resistência indígena, Francisco Barreto de Menezes, governador-geral do Brasil (1657-1663), recorreu aos paulistas, que afinal já eram experientes no combate aos índios. Contratados em uma expedição sob comando do capitão-mor Domingos Barbosa Calheiros, eles também fracassaram. Menezes determinou, então, uma ofensiva geral contra os indígenas: que se queimassem suas aldeias, degolassem os homens e escravizassem as mulheres e as crianças.
Os bandeirantes contratados para combater os índios palmilharam as margens do Paraguaçu e Jequiriçá, nas quais estabeleceram engenhos e fazendas, em sesmarias que lhes foram doadas como pagamento pelas matanças. O sertanista João Maciel Parente, por exemplo, recebeu uma sesmaria com seis léguas de extensão e a posse da vila de João Amaro, no atual município de Iaçu. Outros buscavam apenas encontrar minérios. Fixavam-se temporariamente, plantando roças para abastecer a tropa, e seguiam pelos “matos” (caatingas) sem deixar pistas.
As descobertas de ouro nos sertões da Bahia, no início do século XVIII, aceleraram o seu povoamento. O último bandeirante baiano, Joaquim Quaresma Delgado, percorreu, entre 1731 e 1734, caminhos que ligavam fazendas e minas nos sertões de Inhambupe, Itapicuru, de Contas, Pardo, Jequitinhonha, do São Francisco — desde as nascentes do Verde Grande à foz do Paramirim — e do Paraguaçu, em quase toda a sua extensão.
Curioso é que, nos compêndios iniciais de História do Brasil, as “bandeiras” sejam definidas como empreendimentos de bravos aventureiros paulistas. E as “entradas”, como expedições que partiam da Bahia ou de outras capitanias. A diferença é que, a estas, não se atribui a mesma bravura. Talvez porque a contratação de paulistas como matadores de índios na Bahia tenha sido fartamente exaltada por cronistas da época e dos séculos seguintes.
IMAGEM 1
IMAGEM 2
IMAGEM 3
IMAGEM 4
#TAREFA 2
Agora é a hora de aprender se divertindo. Jogos com conteúdos de memorização. Pois é isto que se destina esta tarefa. O conteúdo do jogo é sobre Expansão Marítima.
Estude Jogando link para o site do jogo.
Para ter acesso ao site é preciso fazer um cadastro. O grupo deverá fazer seu cadastro no site e jogar na parte de Ciências Humanas - História - Expansão Marítima. Quanto maior a pontuação no jogo, maior será a pontuação na tarefa. Ao fim da SEGUNDA ETAPA haverá a contagem da pontuação em que o grupo deverá apurar sua pontuação junto ao professor. É preciso, somente, um cadastro por equipe. Não haverá soma de pontuação de diversos cadastros numa mesma equipe. Só será aceito um cadastro por equipe.
- O grupo que for o primeiro colocado terá a pontuação total - 20 PONTOS.
- O segundo colocado terá 17 PONTOS.
- O terceiro colocado 14 PONTOS,
- o quarto 11 PONTOS,
- o quinto 10 PONTOS...
- 9 PONTOS
- 8 PONTOS
- 7 PONTOS
- 6 PONTOS
- 5 PONTOS
- 4 PONTOS
- O DÉCIMO SEGUNDO em diante terá 2 PONTOS
O conteúdo do jogo é sobre Expansão Marítima.Para que vocês entendam o jogo é preciso revisar os conteúdos trabalhados na segunda e terceira unidade e que estão livro. Para mais, há uma parte no site em que há a revisão para que vocês entendam o jogo. Mesmo assim eu disponibilizo dois vídeos para que complementem seus saberes.
VÍDEO 1 - PARÓDIA
Letra:
Navegar e terras encontrar, fazer colonização e ouro e prata achar e buscar a direção, porque nas Índias quero estar, mediterrâneo não da pra passar, África eu vou contornar... Nã, nã, nã e Portugal foi o primeiro, Estado forte e pioneiro, é porque grana tem e manja de navegação, ta livre de guerras e é boa a localização...
#TAREFA 3
Agora é a sua vez!
Levando em consideração os conteúdos:
- A CRISE DO COMÉRCIO ORIENTAL
- A MOTIVAÇÃO RELIGIOSA PARA CONQUISTA PORTUGUESA
- AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
Cada grupo deverá escolher um destes temas e construir uma paródia. A música que será parodiada é de escolha livre do grupo. O papel com a letra da música deve ser entregue para o professor e UM PARA CADA GRUPO. A música pode ser apresentada com PLAY BACK, INSTRUMENTOS E MUITO MAIS. Lembrando que a forma de apresentação dessa música é livre e o grupo pode utilizar os mais diversos instrumentos e artifícios.
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